É que eu ainda não aprendi a amar pouco, minha entrega é espontânea. Meus desejos são inevitáveis e minhas vontades insaciáveis.
É que eu aprendi que a espera não exige tempo e nossas vidas tem destino marcado.
É que nossos sorrisos não são únicos, toda viagem tem um retorno traçado, mas às vezes esperar dói.
Dói falar sobre, assim como abraço frouxo dói, assim como adeus sem o "você volta quando?" dói.
Mas viver é uma cura, a nossa cura. Viver sentindo um querer reconforta.
Enquanto isso, o tempo passa. Às vezes lento, como nas madrugadas sem sono, ou rapidinho igual naquele dia vendo o filme preferido.
O tempo passa e nos dá de volta aquela esperança meio inocente, um pouco boba, mas já eternizada dentro da gente.
© Rosival Evangelista
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