É engraçado e, por vezes, incrível perceber que às vezes
utilizamos palavras para tentar justificar o que queremos no momento, algumas
vezes sabe-se verdadeiramente o que se quer outras, nem tanto.
Deve ser difícil para algumas pessoas, perceber que para mostrar que se quer
algo e não se sabe se este algo é realmente o correto, utiliza naquele momento
o que lhe convém. Tem dias que a gente diz: “eu só quero a sorte de um amor
tranquilo”, tem dias que a gente diz que espera um amor avassalador, que fale
por dois e por si só.
Considero que existem pessoas que não saibam distinguir o que querem, não só
por um momento, mas sempre que se fala de sentimento. Ao falar/pensar em amor,
paixão, muitos não sabem o que fazer e simplesmente recorrem a velhas
expressões: “o que tem de ser, será” e “deixa o coração mandar”. E deixando o
coração mandar a gente faz desmandos, a gente se acha e se perde. Às vezes
somos incoerentes e pensar só com o coração, nos faz sentir mais humanos,
talvez mais vivos, mas também mais imprudentes e desregulados. Não é crime não saber
o que se quer pra si, pra seu futuro, pra ser feliz.
Não é crime ter incertezas e contestações. Mas amar com certezas é tão bom,
mais fácil, mais verdadeiro e real.
Concluo dizendo que isso aqui é somente pra dizer o quanto somos incoerentes
como nosso coração. Digo também que amar sempre é valido, principalmente nestes
tempos de desamor, mesmo um amor incerto e deixo mais uma expressão: “que seja
eterno enquanto dure”, mas que dure pra se tornar eterno.
© Rosival Evangelista
Nenhum comentário:
Postar um comentário