Talvez nossas contradicões sejam apenas o reflexo de nossos anseios.
Talvez o reflexo no espelho convexo ilumine um pensamento côncavo.
Talvez o reflexo na água cristalina tenha uma magia superior do que
a simples claridade da leve neblina.
Talvez o inverso de nossos pensamentos revelem o amor que o vidro escondeu.
E por trás do relexo inexistente se revela a magia do amor tão grande e convincente que num repente aconteceu. Amor tão doce refletido ao som da lira de Orfeu.
Amor forte e preciso.
Assim como a música do lirista disse, esse sentimento
que reflete o amor do próprio do amado pela Eurídice.
Um pouco belo um pouco mágico reletindo um destino trágico como o amor de Narciso.
© Rosival Evangelista
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