domingo, 2 de outubro de 2011

Seus amores...

Não acredito no amor à primeira vista!
Falo do amor não trabalhado, não sentido em sua essência, o amor sem espera, sem vivência.
Não acredito em amor à primeira vista e desconfio de quem diz tê-lo, desconfio de quem precisa deste tipo de amor não formado, prematuro, não idealizado.
Então, alguns poderiam dizer-me usando a retórica freudiana e questionar-me: Pode alguém não acreditar naquilo que nunca sentiu?
Digo que não, ou pelo menos, não terá o embasamento mínimo para manter seu discurso.
Mas já vivi um amor assim e hoje ele está perdido nas profundezas de meus pensamentos -como prova do que reflito aqui. Por isso digo, amor à primeira vista é de instantes e se vai com o tempo com a perda das cores iluminadas e chamativas da primeira vista... E quando a vista se acostuma às cores vibrantes, tudo parece monótono, sem graça e perde o sentido, ou a emoção que tinha antes.
Assim é o amor à primeira vista, um amor de inícios... Das primeiras emoções e...só!
Que bom seria se o amor à primeira vista fosse duradouro, que depois de muito tempo aquelas contrações no estômago ainda existissem cada vez que se reencontra a pessoa amada... Que bom seria se o amor à primeira vista fosse quente o tempo todo, que fosse encantador a cada instante...







© Rosival Evangelista

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