terça-feira, 29 de março de 2011

Enfim...

Viver um amor impossível
é como desbravejar o mar.
As ondas vão e vem
e nunca trazem a certeza
aos olhos desejosos
de quem foi e espera voltar.
É como sentar e esperar
um terremoto improvável vir nos sugar
para um labirinto sem fim.
Que eu ande e desande,
me perca e me ache.
Enfim...
Que eu vague em vão
Pelos caminhos do seu coração.




© Rosival Evangelista e  Pablo Diego.

Nenhum comentário:

Veja também...

Seguidores...

Tiveram seu instante